Paz e não-violência: “Paz social, Paz Ambiental e Paz Interior”
18, novembro, 2008Por João Bosco Barbosa Martins e Ana Emília Baracuhy Cavalcanti
Um movimento que busca implantar a Cultura da Paz e Não-Violência deve ter como objetivo geral a promoção na sociedade o desenvolvimento de ações práticas e concretas, ancoradas em três aspectos básicos: a Paz ambiental, a Paz Social e a Paz Interior. Chega-se a Paz Social com a divisão melhor do pão. É necessário se acabar com o desequilíbrio social. É necessário se melhorar a concentração de renda. É preciso se buscar incansavelmente a justiça social como instrumento de transformação do mundo. Chega-se a Paz Ambiental com a devida proteção da natureza. Deve-se ter a ecologia como compromisso de vida. Que tal darmos uma lida na Carta da Terra, constantemente? Chega-se a Paz Interior com o processo de interiorização. Ter a Paz dentro do coração. Buscar a autoconsciência, a automotivação, a administração das emoções, a empatia e a sociabilidade. Deixar a Paz de espírito seguir o seu rumo natural. Ao falar dos alicerces da Paz Interior, o pacifista Dalai Lama expressa que sua mensagem é a prática do amor, da compaixão e da bondade. Estas qualidades são muito úteis para se viver o cotidiano mais harmoniosamente, e é, também, muito importante para a sociedade humana como um todo. Acrescenta que a uma profunda compaixão é a raiz de todas as formas de adoração. “Aonde quer que eu vá, sempre aconselho as pessoas a serem altruístas e bondosas. Tento concentrar toda a minha energia e força espiritual na disseminação da bondade. É o que há de mais essencial. A bondade é o que realmente importa. A bondade, o amor e a compaixão combinados são sentimentos que levam à essência da fraternidade. São os alicerces da paz interior”. Citando Otto Lara Resende: Varra primeiro a agressividade e a violência do seu coração antes de se dirigir a alguém. Afinal não devemos esquecer que a Paz do mundo começa em nosso interior. Se cultivarmos o amor e a serenidade estaremos dando um grande passo para uma convivência mais harmônica. * João Bosco Barbosa Martins é AFRFB, lotado na ALF/FOR, com exercício na Seção de Arrecadação e Cobrança (Sarac). É, também, ativista pela Paz e Não-Violência e colaborador da Associação Peter Pan. Este artigo reflete as opiniões do(s) autor(es), e não necessariamente da Delegacia Sindical do Ceará. Esta Delegacia Sindical não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizada pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações. |
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