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Paz e não-violência: “Paz social, Paz Ambiental e Paz Interior”

18, novembro, 2008

Por João Bosco Barbosa Martins e Ana Emília Baracuhy Cavalcanti

Um movimento que busca implantar a Cultura da Paz e Não-Violência deve ter como objetivo geral a promoção na sociedade o desenvolvimento de ações práticas e concretas, ancoradas em três aspectos básicos: a Paz ambiental, a Paz Social e a Paz Interior. Chega-se a Paz Social com a divisão melhor do pão. É necessário se acabar com o desequilíbrio social. É necessário se melhorar a concentração de renda. É preciso se buscar incansavelmente a justiça social como instrumento de transformação do mundo.

Chega-se a Paz Ambiental com a devida proteção da natureza. Deve-se ter a ecologia como compromisso de vida. Que tal darmos uma lida na Carta da Terra, constantemente?
Para a organização “Reviverde”, formada por ambientalistas a Carta da Terra é uma declaração de princípios fundamentais para a construção de uma sociedade global no século XXI, que seja justa, sustentável e pacífica. O documento procura inspirar em todos os povos um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade compartilhada pelo bem-estar da família humana e do mundo em geral. É uma expressão de esperança e um chamado a contribuir para a criação de uma sociedade global num contexto crítico na História. A visão ética inclusiva do documento reconhece que a proteção ambiental, os direitos humanos, o desenvolvimento humano eqüitativo e a paz são interdependentes e inseparáveis. Isto fornece uma nova base de pensamento sobre estes temas e a forma de abordá-los. O resultado é um conceito novo e mais amplo sobre o que constitui uma comunidade sustentável e o próprio desenvolvimento sustentável.

Chega-se a Paz Interior com o processo de interiorização. Ter a Paz dentro do coração. Buscar a autoconsciência, a automotivação, a administração das emoções, a empatia e a sociabilidade. Deixar a Paz de espírito seguir o seu rumo natural.

Ao falar dos alicerces da Paz Interior, o pacifista Dalai Lama expressa que sua mensagem é a prática do amor, da compaixão e da bondade. Estas qualidades são muito úteis para se viver o cotidiano mais harmoniosamente, e é, também, muito importante para a sociedade humana como um todo. Acrescenta que a uma profunda compaixão é a raiz de todas as formas de adoração. “Aonde quer que eu vá, sempre aconselho as pessoas a serem altruístas e bondosas. Tento concentrar toda a minha energia e força espiritual na disseminação da bondade. É o que há de mais essencial.

A bondade é o que realmente importa. A bondade, o amor e a compaixão combinados são sentimentos que levam à essência da fraternidade. São os alicerces da paz interior”.
Ensina, ainda, que a compaixão e o amor são as virtudes mais preciosas da vida. Por serem muito simples, são difíceis de serem colocados em prática. A compaixão só poderá ser plenamente cultivada à medida que se reconhece que cada ser humano é parte da humanidade e pertencente à família humana, independente de religião, raça, cultura, cor e ideologia. A verdade é que não há diferença alguma entre os seres humanos.
Assim, cada um de nós pode contribuir para a construção de uma cultura de Paz, mesmo que não possa se engajar ativamente em um movimento.

Citando Otto Lara Resende:
"Cada um que varra a sua porta e, se o mundo não ficar limpo, ficará menos sujo".
Partindo da reflexão acima, vamos tentar, diariamente, regar a semente da Paz que está em nossos corações para que ela germine em nosso lar e no trabalho desenvolvido pela Receita Federal do Brasil - RFB.

Varra primeiro a agressividade e a violência do seu coração antes de se dirigir a alguém. Afinal não devemos esquecer que a Paz do mundo começa em nosso interior. Se cultivarmos o amor e a serenidade estaremos dando um grande passo para uma convivência mais harmônica.

* João Bosco Barbosa Martins é AFRFB, lotado na ALF/FOR, com exercício na Seção de Arrecadação e Cobrança (Sarac). É, também, ativista pela Paz e Não-Violência e colaborador da Associação Peter Pan.
* Ana Emília Baracuhy Cavalcanti é AFRFB, escritora e chefe da SRRF04/Digep. É, também, ativista pela Paz e Não-Violência.

Este artigo reflete as opiniões do(s) autor(es), e não necessariamente da Delegacia Sindical do Ceará. Esta Delegacia Sindical não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizada pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.