Maria Liduína Coêlho Ribeiro
12, março, 2017Lidu, para os íntimos, é fortalezense e graduou-se em Economia na UFC. Seus gurus da época foram Celso Furtado e o irmão, Gerardo, de quem admirava a inteligência e a coragem de enfrentar a ditadura militar. Com apenas 23 anos, passou no concurso para o cargo de Fiscal de Tributos Federais e ingressou na Receita Federal, onde permaneceu até a sua aposentadoria, em maio de 2010.
Além de encontrar no órgão um campo fértil legais e normativos, inclusive nos Órgãos Centrais. Sua competência técnica e disposição a ajudar os colegas eram reconhecidas por todos.
Liduína destacou-se como líder sindical, tendo presidido a DS Ceará nos biênios 1999/2001 e 2001/2003, além de compor a diretoria em várias gestões distintas do nosso Sindicato desde os anos 1990 até a gestão de 2014/2015.
Nos históricos movimentos do Unafisco, Liduína sempre representou uma vanguarda na defesa do interesse público e das legítimas demandas da categoria, com atuações marcantes nas assembleias, seminários, plenárias e em outros foros de discussão.
A título de exemplo, é importante lembrar que sua atuação destemida foi fundamental para impedir a utilização da Corregedoria para reprimir o movimento reivindicatório da categoria e para que a justiça reconhecesse que a avaliação de desempenho não deveria ser utilizada para punir aqueles que ousassem enfrentar a Administração da Receita Federal, principalmente os detentores de mandato classista.
Leitora assídua, tem duas paixões: a economia e a política, o que lhe aguça o senso crítico e o amor pela verdade, pela democracia e pela busca da justiça social no Brasil. Mas Liduína tem o seu lado doce: filha e mãe carinhosa, é conselheira preferida de sobrinhas, amigos e colegas, pela atenção e a sensatez com que encara os problemas e pela generosidade com que se entrega à busca de uma solução para cada ajuda requisitada. Adora música, com destaque para a MPB, cinema e literatura, principalmente a poesia; gosta de viajar, de dançar e de um barzinho, apesar de ficar tonta já no primeiro chope.