Envie para um amigo



Fale com a Diretoria

Tem alguma dúvida? Precisa saber sobre alguma demanda como filiado? Quer contribuir com sugestões, ideias ou críticas?

Envie uma mensagem para a DS Ceará. Queremos ouvir você!




Correio Brasiliense: Governo Federal admite que o FUNPRESP é uma “bomba relógio”

13, abril, 2012

Corroborando com os argumentos do Fórum Estadual em Defesa da Previdência Pública – do qual faz parte a DS/CE - o jornal Correio Brasiliense publicou em sua edição de 4 de abril, nota intitulada “Remédio Amargo”, na qual o próprio governo federal reconhece que a aprovação da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp) aumentará o endividamento público, pelo menos até 2036, e prejudicará profundamente o funcionalismo público. Segundo técnico do Ministério da Previdência, o governo tem nas mãos uma “Bomba Relógio”. Confira abaixo a íntegra do texto:

Remédio amargo

O governo federal reconhece que a aprovação, na semana passada, da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp) está longe de resolver o rombo nas contas públicas. Embora represente um duro golpe para o funcionalismo, o novo sistema demorará para apresentar resultados.

A previsão é de que, até 2036, a União verá o rombo nas contas públicas aumentar 7,4%, de R$ 54 bilhões (sem contar os R$ 6 bilhões com servidores do DF pagos pela União) para R$ 58 bilhões. Uma das explicações é que, como a contribuição dos servidores de 11% sobre o que ultrapassa o limite do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), hoje em R$ 3,9 mil, não irá mais para os cofres do Tesouro, mas para o fundo de previdência, a arrecadação vai diminuir.

Apenas a partir de 2036, o déficit entrará em trajetória de queda. Em 2070, ele chegará a R$ 38 bilhões. A equipe da presidente Dilma Rousseff sabe que tem em mãos uma bomba-relógio prestes a explodir, mas tem adiado medidas mais drásticas para não perder apoio popular. "Em algum momento, teremos de fazer a reforma da previdência, por exemplo, mudando a idade para a aposentadoria. Não há como fugir disso", reconhece um técnico do Ministério da Previdência. (Grifos nossos)