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Reportagem do Jornal Valor destaca ausência da Receita Federal no debate sobre política externa

19, setembro, 2014

Notícia publicada pelo jornal Valor na edição de 15/09/2013, com o título "Receita Federal, ator oculto na política externa" (leia aqui) destaca a realização de um Seminário sobre o futuro da política externa, organizado pela professora Vera Thorstensen, da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.

De acordo com a reportagem, assinada pelo jornalista Sérgio Leo, um dos temas levantados foi a ausência da Receita Federal nestas discussões. Conforme a publicação, o evento contou com a participação de representantes de vários setores do empresariado e de acadêmicos ligados as três principias candidaturas à Presidência da República.

Entre os temas levantados no seminário estão a necessidade de mudança na estrutura das tarifas de importação e diminuição da burocracia nos trâmites da cobrança de tributos, além da proposta de separar a estrutura aduaneira (alfândega) da Receita Federal.

A reportagem é iniciada com o seguinte parágrafo “Longe dos holofotes da campanha eleitoral, um vivo debate sobre o futuro da política externa e da política comercial brasileira anima especialistas, empresários e diplomatas no país. Como mostrou, na semana passada, um seminário sobre o tema organizado pela professora Vera Thorstensen, da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, o debate ultrapassa a discussão sobre a conveniência ou não de acordos bilaterais. E cobra respostas de atores muito presentes e pouco mencionados, como a Receita Federal”.

Além da Receita Federal, outro grande ausente nesta discussão é o Sindifisco Nacional. Chega a ser constrangedor o silêncio da entidade que representa a categoria que está diretamente envolvida com os temas levantados não só seminário citado, mas na sociedade, e que será diretamente afetada nas possíveis mudanças na estrutura de fiscalização tributária e aduaneira.

São os Auditores-Fiscais da Receita Federal quem têm autoridade, conhecimento técnico epecializado e que atuam sob a ótica de defesa do interesse público. Por isso devem ser protagonistas neste debate. Esta é uma tarefa que, em tese, cabe à Direção Nacional (DEN) do Sindicato.