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Chacina de Unaí: DS/CE participa de Ato Público contra a impunidade

29, janeiro, 2013

O presidente da DS/CE, Marcelo Maciel, esteve presente ao Ato Público promovido na tarde de ontem, 28/1, pelo Sindicato dos Auditores do Trabalho para lembrar a Chacina de Unaí e pedir pelo julgamento do crime que matou há 9 anos os Auditores Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, que investigavam crime de trabalho escravo, além do motorista Ailton Pereira de Oliveira. A manifestação ocorreu em frente ao Prédio do Ministério do Trabalho e Emprego. O mote da manifestação foi: “JULGAMENTO JÁ! EM BH!”

Durante o Ato, os Auditores-Fiscais enfatizaram que já se passaram nove anos, o crime ainda não foi julgado e não pode cair no esquecimento. Eles também cobraram medidas efetivas de proteção para os servidores públicos que atuam em defesa da sociedade brasileira, pediram o fim da impunidade pela Chacina de Unaí e protestaram contra a possível transferência dos autos do processo para a Vara Federal de Unaí, cidade onde os mandantes do crime têm influência política e econômica.

Na última sexta-feira, 25, a juíza do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Raquel Vasconcelos Alves de Lima, que estava cuidando do caso, declinou da competência do julgamento e deverá encaminhar os autos para a Vara Federal do município onde, há nove anos, ocorreu o assassinato dos Auditores do Trabalho, contrariando as decisões do STJ e do STF que expressamente disseram ser a competência da 9ª Vara, em Belo Horizonte.

A demora no julgamento e o absurdo desta decisão, que aponta para a impunidade dos mandantes e, talvez, até dos executores, foram objeto das falas indignadas dos participantes deste evento.

Na ocasião, o presidente da DS/CE, Marcelo Maciel, enfatizou a “necessidade de que o Estado Brasileiro adote políticas de segurança funcional, tendo em vista que crimes como este e o perpetrado em Fortaleza contra o AFRFB José de Jesus Ferreira são crimes não contra a pessoa, mas contra o próprio Estado, já que estes agentes públicos agem em nome da sociedade para que o interesse público prevaleça.”