DS/CE participa de homenagem às vítimas da Chacina de Unaí

O presidente da DS/CE, Marcelo Maciel, esteve presente, na última sexta-feira (27/1), a convite do SINDAIT – Sindicato que representa os Auditores do Trabalho – a uma homenagem às vítimas da Chacina de Unaí, que completou dia 28, oito anos de impunidade. Convidado a se pronunciar, Marcelo Maciel disse que “a questão da (in)segurança funcional é uma da antigas bandeiras de luta da DS/CE e de outras entidades sindicais de servidores públicos e que, a falta de segurança para os agentes públicos, é mais uma dentre tantas as vergonhas do Estado brasileiro”. O evento contou com celebração de missa, homenagem e café da manhã. Além da homenagem póstuma, o ato foi um grito de alerta à sociedade contra a impunidade.

No período da tarde, os diretores da DS/CE, Marcelo Maciel e Edílson Lins, foram convidados pela rádio AM Cidade a falar sobre o tema no Programa “Márcio Lopes”. Na ocasião, voltaram a falar sobre a falta de uma política de segurança funcional que atue para os seus agentes, que, no cumprimento dos seus deveres funcionais, representam o próprio Estado. Ainda no âmbito da (in) segurança a que os servidores públicos estão submetidos, foram discutidos os malefícios que o PL 1.992 trará ao serviço público, causando o enfraquecimento e o desmonte do Estado, caso aprovado.

Participações - Estiveram presentes à homenagem diversos representantes de entidades sindicais e parlamentares.

Histórico - No dia 28 de janeiro completaram-se oito anos do crime de Unaí sem que nenhum dos nove réus tenha sido julgado pelo assassinato dos três Auditores-Fiscais do Trabalho – Eratóstenes de Almeida Gonsalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva – e do motorista Ailton Pereira de Oliveira, todos servidores do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Eles estavam em uma estrada da zona rural do município mineiro, apurando denúncias de trabalho escravo em fazendas da região, quando foram abordados e assassinados por tiros à queima-roupa. O motorista, mesmo baleado na cabeça, teve forças para levar a caminhonete de volta ao asfalto, onde foram encontrados.