Vamos às ruas para dizer ao governo: Os trabalhadores não pagarão a conta da crise!
6, abril, 2015Nos dias 7, 8 e 9 de abril, os trabalhadores da iniciativa privada e dos serviços públicos federais, estaduais e municipais realizarão paralisações, atos e manifestações por todo o país com o objetivo de enfrentar e denunciar os ataques dos governos a diversos direitos sociais e trabalhistas. Sempre que há crise econômica, os trabalhadores são obrigados a pagar a conta.O Fórum Permanente em Defesa do Serviço Público, do qual faz parte a DS/CE, CONCLAMA TODOS A PARTICIPAREM!
Com a política de “ajuste fiscal”, Dilma (PT), governadores e prefeitos pretendem colocar nas costas dos trabalhadores a responsabilidade pela crise, através do aumento de tarifas e impostos e da retirada de direitos. Um cenário inaceitável para um momento onde somos diariamente surpreendidos com escândalos de corrupção.
Os trabalhadores exigem o fortalecimento do Estado e das instituições que combatem os crimes contra o poder público, uma mudança estrutural do sistema político brasileiro e uma reforma tributária capaz de cobrar dos que mais podem nesse país.
Não concordamos com o pagamento de R$ 978 bilhões com despesas financeiras pelo Governo Dilma em 2014, o que beneficiou uma pequena elite de banqueiros e empresários que detém títulos da dívida pública, e o que equivale a 11 vezes o orçamento da saúde.
O ajuste fiscal de R$ 66,3 bilhões anunciado pelo governo, com a edição das medidas provisórias (MP) nºs 664 e 665, vem todo através de retirada de direitos históricos dos trabalhadores como o seguro-desemprego, a pensão por morte, o abono salarial e o auxílio-doença.
Os servidores públicos e a população sentirão fortemente os efeitos dessas medidas. Porque, para financiar os aumentos dos juros e do superavit primário, o governo federal terá que implementar também cortes bilionários nos orçamentos dos ministérios da saúde, educação, justiça, desenvolvimento agrário, agricultura, entre outros e ainda deixará os servidores públicos com mais um ano de perdas salariais.
Em sintonia com o governo federal, Estados e municípios cortarão R$ 11 bilhões em seus orçamentos. No Ceará, mesmo com hospitais fechando as portas para o atendimento da população, Camilo Santana (PT) já anunciou corte de 20% na saúde, educação e segurança pública.
Em Fortaleza, Roberto Claudio (PROS), depois de entregar os postos de saúde a uma empresa privada que, mesmo recebendo quase R$ 8 milhões por mês, precariza o trabalho das equipes de saúde e não garante medicamentos à população, e também entrará com dinheiro dos trabalhadores de município para garantir o ajuste local.
Somente a classe trabalhadora nas ruas poderá impedir os ataques a direitos, a manutenção dos empregos e os avanços das condições de trabalho e de acesso a serviços públicos de qualidade para toda a população. Então, vamos todos à luta!
AGENDA
07/04 – Ato público contra a retirada de direitos dos trabalhadores – MP 664/14, MP 665/14 e PL 4330 – Praça do Ferreira, a partir das 8h;
08/04 – Ato público em defesa da educação – Servidores e Professores das Universidades Federais – Reitoria da UFC, à Avenida da Universidade, 2823, a partir das 8h; e
09/04 – Ato público em defesa dos direitos trabalhistas – Trabalhadores da construção civil – Praça Portugal, a partir das 14h
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