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Argumentos do Fórum Estadual em Defesa da Previdência Pública contra o Funpresp são reiterados na Coluna de Política do Jornal O POVO

23, março, 2012

O jornalista Érico Firmo, do O POVO, voltou a repercutir em sua coluna de Política as informações que lhe foram fornecidas pelos integrantes do Fórum Estadual em Defesa da Previdência Pública, do qual faz parte a DS/CE, quando em visita à redação na semana passada. Com o título “A Segurança que não há”, a coluna do último dia 20/03, aborda mais a fundo “a falta de garantias para os servidores sobre o dinheiro colocado no fundo de previdência complementar proposto pelo Governo Federal”, que já havia sido mencionada na edição de sábado, 17/3. Abaixo a nota na íntegra:

A SEGURANÇA QUE NÃO HÁ
No sábado, a coluna tratou das mudanças pelas quais passarão as aposentadorias do serviço público e apontou a falta de garantias para os servidores sobre o dinheiro colocado no fundo de previdência complementar proposto pelo Governo Federal. Apenas a quantia que será paga pelo trabalhador será definida. O retorno dependerá da gestão do fundo. Em caso de quebra da instituição financeira, o aposentado correrá risco real de prejuízo. Ontem, em audiência pública conjunta das comissões de Direitos Humanos e de Assuntos Sociais do Senado, o representante do Ministério da Fazenda, Ricardo Pena Pinheiro, afirmou que a segurança do fundo virá da “boa gestão”. Pouca certeza para assunto tão importante. Se o trabalhador da iniciativa privada faz uma previdência complementar, ele arca com os riscos. Mas o chamado Funpresp terá parcela considerável de aporte estatal. O que, inclusive, estimula o servidor a aderir ao fundo: se não contribuir com 8,5% do seu salário, o governo também não entra com sua parte. Na prática, o funcionário perderia dinheiro. Não fosse assim, talvez fosse mais vantajoso procurar outro investimento. Mas, nesse modelo, a União induz à adesão ao Funpresp. O momento é de quebradeira do sistema financeiro mundo afora, com o fantasma do contágio da economia brasileira pelos humores internacionais nunca afastado em definitivo. Nesse contexto, o risco de uma crise das aposentadorias no Brasil, causado pelo novo modelo, deveria ser discutido com argumentos mais consistentes que a confiança na boa gestão de um setor que tem dado recorrentes exemplos do contrário em todo o planeta nos últimos anos.

LINK PARA A COLUNA:
www.opovo.com.br/app/colunas/politica/2012/03/20/noticiaspoliticacoluna,2804760/o-plano-b-de-cid.shtml