CONVOCAÇÃO À CATEGORIA DOS AFRFB
19, outubro, 2012A DELEGACIA SINDICAL NO CEARÁ DO SINDIFISCO NACIONAL CONVOCA todos os filiados a se fazerem presentes ao Ato Público a ser realizado no próximo dia 23/10/2012, terça-feira, a partir das 9h, na praça do BNB, localizada em frente ao Prédio da Justiça Federal no Ceará, no centro da cidade, ocasião em que ocorrerá naquele foro judicial federal o julgamento de Farhad Marvizi, acusado de ser o mandante do atentado contra a vida do AFRFB José de Jesus Ferreira, no cumprimento de sua honrosa missão contra o crime organizado.
Segundo se depreende de uma gama de processos judiciais, tanto do foro estadual quanto do federal, Marvizi - comerciante do ramo de importados nos setores de informática e áudio e vídeo - é considerado chefe de uma organização criminosa atuante no Ceará, bem como responsável por diversos crimes e assassinatos, com o propósito de "queima de arquivos", para eliminar membros de seu próprio bando; além de envolvido em atividades, dentre outras, de contrabando, descaminho, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação fiscal, formação de quadrilha, pedofilia e crimes ambientais.
Os Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil que se dispuserem a comparecer ao Ato Público estarão comungando a prestação da indispensável e merecida solidariedade àquele servidor de Estado vitimado no estrito cumprimento do dever de proteger o interesse público em defesa da sociedade.
A presença massiva da categoria servirá como manifestação de solidariedade e protesto contra a impunidade. Os portadores da autoridade de representação da sociedade cearense para julgar os crimes contra a vida vão saber - e não vão ignorar - que não deve haver conformismo, e muito menos complacência, quanto à banalização do mal.
A presença do maior número possível de Auditores Fiscais, sem dúvida, não deixará de sensibilizar, também, a opinião pública acerca do acintoso golpe por todos nós sofrido naquele fatídico dia 09/12/2008.
Os familiares do Jesus, por não poderem comparecer à sessão em razão da periculosidade das organizações criminosas, que os podem identificar como alvos, certamente sentir-se-ão confortados, caso o "espaço público" venha a ser ocupado pelo maior número possível de seus pares sindicalizados ou institucionais.
O dizer NÃO AO CRIME ORGANIZADO é obrigatório e deve ser proclamado em praça pública! Não nos esqueçamos, jamais, de que a ameaça e o assédio contra um servidor do Estado é um atentado ao conjunto da Sociedade!
A impunidade é a injustiça de armas na mão. Os disparos contra Jesus sangraram todos nós.
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