Milhares de organizações se preparam para Fórum Social Mundial 2013
4, março, 2013Com a proximidade do Fórum Social Mundial (FSM) 2013 "Dignidade-Karama”, que será realizado de 26 a 30 de março na Tunísia, se intensificam os preparativos de milhares de organizações e redes sociais, dos mais diversos países, que se inscreveram para este evento democrático de ‘debates, articulação e trocas de experiências’.
De acordo com os organizadores, mais de quatro mil organizações entre movimentos sociais, associações, sindicatos, coletivos e redes, confirmaram participação e cerca de 1500 atividades já foram propostas para a ampla programação do FSM.
Ao todo, 11 eixos temáticos orientam a execução das centenas de atividades. Entre eles estão os temas "Por um mundo sem hegemonias nem dominações imperialistas”; "Pela construção de novos universalismos”; "Por uma sociedade humana fundada sobre os princípios e os valores da dignidade, da diversidade, justiça e a igualdade entre todos os seres humanos”; "Pela construção de alternativas ao capitalismo e à globalização neoliberal”; "Pela justiça cognitiva: Pelo direito inalienável dos povos ao patrimônio cultural da humanidade”; "Pela construção de processos democráticos de integração e de união entre os povos”, e outros.
Os organizadores destacam que além dos debates e análises, os/as participantes também poderão formular propostas globais de alternativas ao "neoliberalismo e à dominação do mundo pelo capital e por toda forma de imperialismo”.
"O Fórum Social Mundial de Túnez pela Dignidade/Karama reunirá milhares de mulheres e homens que, por suas ações, realizações e lutas, contribuem para a construção de outro mundo, um mundo de justiça social, da democracia local e global, de respeito ao meio ambiente, da dignidade e da igualdade de direitos para todos os homens e mulheres. Outro mundo possível e necessário”, expressaram as organizações presentes na reunião de Hammamet, em 16 de fevereiro.
Eles também destacaram que as organizações que participarão do Fórum prestarão uma "homenagem e solidariedade com os movimentos da sociedade tunisina, do Magreb e do Mashrek, a suas revoltas e lutas de ontem e hoje, pela justiça social, pela democracia e pela dignidade”.
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